segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O Natal: festa cristã ou pagã?

O site O Fiel Católico nos traz uma ótima matéria para responder a esta importante questão e nos esclarecer uma data tão importante para a Igreja e que muitos fazem questão de desmerecer, dados explicações muitas vezes infundadas:

Afinal, Deus mesmo determinou que nos alegrássemos pelo nascimento do seu Filho neste mundo –, Deus feito homem para a nossa salvação –, e duas passagens das Sagradas Escrituras muito significativas o revelam. A primeira está no segundo capítulo de Lucas. Os anjos, logo após o nascimento do Menino Deus, clamam aos pastores:

“Não temais, eis que vos anunciamos uma Boa Nova, que será de alegria para todo o povo: hoje vos nasceu, na Cidade de Davi, o Salvador, que é o Cristo e Senhor!” 
(Lc 2,10-12)

Já no Antigo Testamento, afirmava também o Profeta Isaías que deveríamos festejar o Nascimento do Senhor, numa das mais belas passagens das Escrituras:

“O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz. Sobre os que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu a Luz. Suscitais um grande júbilo, provocais uma imensa alegria! Rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, exultam como na partilha... Porque um Menino nos nasceu, um Filho nos foi dado; (...) Ele se chama Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz!”
(Is 9,1-5)

Vemos assim, mais uma vez, que o povo cristão, povo de Deus (povo sobre o qual brilhou a Luz de Deus), é admoestado a se alegrar e celebrar a Natividade do Cristo. Tanto o Advento quanto o Evento em si –, Advento e Evento do “Filho que nos foi dado” –, sem dúvida requerem uma santa celebração. E, sim, há registros históricos desta celebração desde o ano 200 de nossa era (muito antes de Constantino, portanto).

Já Clemente de Alexandria (150dC) chegou a declarar (atenção) que os teólogos do Egito “não guardavam nenhum dia do ano a não ser o Natal do Senhor” [conf. o Stromata (I.21)]1.

Outro estudo do mesmo rol, realizado por Shemarjahu Talmon, docente da Universidade Hebraica de Jerusalém, obteve, através do estudo dos manuscritos de Qumran, calcular a data em que a classe sacerdotal de Abias (a qual pertencia Zacarias, pai de João Batista) oficiava a liturgia no Templo de Jerusalém. Ocorre que a classe de Abias servia duas vezes ao ano, sendo uma delas na última semana de setembro.“Eis, portanto, como aquilo que parecia mítico assume, inesperadamente, uma nova verosimilhança: uma cadeia de acontecimentos que se estende ao longo de 15 meses. Em setembro o anúncio a Zacarias e, no dia seguinte, a concepção de João; seis meses depois, em março, o anúncio a Maria; três meses depois, em junho, o nascimento de João; seis meses depois, o nascimento de Jesus. Com este último acontecimento, chegamos precisamente ao dia 25 de dezembro; dia que não foi, portanto, fixado ao acaso.”4 

Cristo triunfa: os falsos deuses são esquecidos, substituídos pela Luz da Verdade. É a conversão dos pagãos. É o nascer do verdadeiro Sol invicto sobre as trevas das antigas crenças: se antes celebravam um mito, agora celebram o Filho de Deus! Aleluia!
A celebração do Nascimento de Cristo incorpora, assim, estes elementos essenciais: adoração, doação e louvor. 

Leia a matéria completa acessando: http://www.ofielcatolico.com.br/2004/12/o-natal-e-uma-festa-crista-ou-paga.html?spref=fb

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