domingo, 16 de agosto de 2015

PASTORAL FAMILIAR – PARÓQUIA SÃO VITO - DE 2009 À 2015

A Paz de Cristo esteja com Todas as Famílias,


O Blogger da Paróquia São Vito tem a honra de apresentar a Todos, um pouco da história de amor e solidariedade da Pastoral Familiar na Paróquia de 2009 a 2015, esperando que assim todos possam cada vez mais participar, se alegrar, compartilhar e conhecer este importante trabalho para com as famílias de Nossa Cidade de Osasco e no Brasil inteiro.
A partir de agora, também manteremos uma página fixa, aqui do lado direito do blogger com a história da Pastoral e fotos.

Pastoral Familiar Paróquia São Vito

O início e criação da Pastoral Familiar foi no ano de 2009, com um sonho do Padre José Ailton ao se deparar com diversas situações em nossa Paróquia, de casais e pessoas que não estavam engajadas em nenhuma pastoral ou movimento. Assim, diante desta situação o Padre convidou 10 casais de início e fez a proposta  de criarmos a Pastoral Familiar.
                No primeiro ano tivemos muitos desafios, pensamos até que não iríamos conseguir, mas novamente o Padre nos animou e motivou para que continuássemos, foi atrás de livros para estudarmos, formações para entendermos melhor sobre a Pastoral e diante da realidade da Paróquia, vermos quais os pontos iríamos trabalhar.
                Assim, deu-se início com os trabalhos em 2010, fazendo orações nas casas, Casamentos Comunitários e logo após os cursos de noivos, sendo um casamento comunitário por ano, variando entre mais ou menos 15 casais por casamento e dois cursos de noivos por ano.
                A Pastoral familiar completa em 2015 seis anos de existência, sendo que já não são mais os mesmos casais de quando foi criada, pois em 2014 teve a divisão do grupo devido à criação de uma nova Paróquia, a São João Batista, e a implantação da Pastoral Familiar. Como uma grande parte do grupo morava no território da nova paróquia, colaborou assim para a criação da Pastoral familiar na mesma.
                Este ano implantamos mais um novo trabalho da Pastoral na Paróquia São Vito: Todo dia 15 de cada mês é celebrada a Missa da Família, com adoração ao Santíssimo.
Pensando em ampliar o trabalho da pastoral familiar e assim, mostrar à comunidade uma Pastoral onde todos possam participar, levamos uma proposta ao nosso Padre de um novo Projeto: Famílias de pé pela oração.
Neste projeto são sorteadas três capelinhas com a imagem da Sagrada Família, sendo que neste dia a animação, acolhida e a liturgia são conduzidas pela Pastoral Familiar e nós da Pastoral faremos uma oração na casa das famílias sorteadas, e quando estivermos visitando a terceira casa, será feito um sorteio para que na quarta casa as famílias levem as  capelinhas com as Sagradas Famílias para que recolhamos as capelinhas e no próximo dia 15 sejam sorteadas novamente para outras famílias e assim possamos anunciar o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo para as famílias e com as famílias.


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

EJC E COMVOCAÇÃO DIAS 15 E 16 DE AGOSTO 2015

A Paz de Cristo,

MÊS DAS VOCAÇÕES!

Nosso Pós EJC dia 15 e 16 de Agosto 2015 será no COMVOCAÇÃO.

Dia 15 a partir das 13hs.

Dia 16 a partir das 10hs com a Santa Missa.


Local: Concha Acústica da FITO
Av. Das Flores, 711 - Jd. das Flores, Osasco - SP.


TODOS ESTÃO MAIS QUE CONVIDADOS!
PARTICIPEM!


terça-feira, 11 de agosto de 2015

Informativo ECC Paróquia São Vito

A Paz de Cristo!

O ECC realizará visitas às Casas de nossos Paroquianos levando a palavra de Deus e muita Oração. Começando dia 13/08/2015 às 19:50 em frente à Paróquia.

Também convidamos você e sua família para participar da Missa da Família na Paróquia São Vito dia 14/08/2015, sexta-feira às 20hs.




sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Dia 08/08/2015 - Missa em homenagem aos Pais às 09hs

A Paz de Cristo,

Amanhã, em mais um dia de Catequese, teremos uma Missa em homenagem aos Pais. 
Todos os Catequisandos devem comparecer, independente do horário que façam catequese. 

Tragam seus pais e familiares!

Após a Missa será servido um Café da manhã especial aos Pais!

Local: Paróquia São Vito
Horário: 09:00hs
O Café será servido no Salão que fica em baixo da Igreja.

Feliz dia dos Pais a todos os pais, padres e padrinhos!


Fonte da imagem: http://infanciareal.blogspot.com.br/ (acessado em 07/08/2015)

Fotos enviadas pelo EJC da HORA SANTA

A Paz de Cristo,

Hoje nossa sexta está ainda melhor, em estado de Graça, a Hora Santa foi maravilhosa, estar junto de Cristo é algo indescritível, só quem participa é que sabe, ainda sim nossas orações não param e é para todos. Vejam as fotos:

https://picasaweb.google.com/104126302000614239682/HoraSanta072015











quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Como foi a Hora Santa da Família em 07/08/2015

A Paz de Cristo!
Como avisado esta semana, hoje ocorreu a Hora Santa da Família na Paróquia São Vito, com a oração do Terço e da Exposição e Benção do Santíssimo.
A Hora Santa da Família faz parte da Semana Nacional da Família, conforme nos explica o site da Diocese de Ponta Grossa, leiam: – evento anual que faz parte do calendário de praticamente todas as paróquias do Brasil – é hoje uma realidade. Ela teve início em 1992, como resposta à inquietação, ao descontentamento e ao desejo de fazer alguma coisa em defesa e promoção da família, cujos valores vêm sendo agredidos sistematicamente em nossa sociedade. E escolheu-se, para isso, a semana seguinte ao Dia dos Pais, no mês de agosto, por ser o mês vocacional.
O contexto atual exige da nossa ação evangelizadora um profundo ardor missionário para ajudar as famílias a não perderem de vista a sua missão primordial de ser a primeira escola das virtudes sociais de que a sociedade tem necessidade. A família participa decisivamente no desenvolvimento da sociedade. É o lugar privilegiado para forjar no coração do homem os valores perenes, sejam eles espirituais ou civis.
O Concílio Vaticano II já tinha chamado a família de “Igreja doméstica” (Lumen gentium, n. 11), onde Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido. Além disso, ensinou que “a salvação da pessoa e da sociedade humana está intimamente ligada à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (Gaudium ET spes. N. 47).
Por isso, um olhar atento haverá de ser dirigido à família, que deve ser considerada “um dos eixos transversais de toda ação evangelizadora”. A Pastoral Familiar poderá contribuir para que a família seja reconhecida e vivida como lugar de realização humana, a mais intensa possível, na experiência de paternidade, maternidade e filiação.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

EXPLICANDO O ROSÁRIO, A AVE MARIA E O PAI NOSSO

A Paz de Cristo,

Hoje queremos tentar explicar um pouco do Santo Rosário, da belíssima oração da Ave Maria e do Pai Nosso...

A ORAÇÃO DE AVE-MARIA
Esta belíssima oração é plenamente bíblica porque:
A primeira parte dela está expressa na Bíblia: "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo." (Lc 1,28)  "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre." (Lc 1,42)
A segunda parte está implícita na Bíblia: "Santa Maria Mãe de Deus". Ora Maria é Santa e é mãe de Jesus que é Deus, portanto Mãe de Deus. Santa Izabel a saudou como "Mãe do Meu Senhor" (cf. Lc 1,43), isto é Mãe do Meu Deus. "Rogai por nós Pecadores, agora e na ora de nossa morte". Maria está na presença de Deus, e por Graça de Seu filho ora por nós que ainda estamos a caminho da Salvação.
Porque oramos repetidas vezes no Rosário ou Terço? Orar a mesma oração repetidas vezes não é repetir em vão. Quando o Senhor falou sobre "Vãs repetições" referia-se às orações dos pagãos. Por exemplo: Os Budistas oram os mantras e sutras, que repetem muitíssimas vezes uma mesma frase. E os judeus viviam cercados por povos pagãos.
Normalmente os protestantes quando oram inventam suas orações na hora, orações que não estão expressas na Bíblia.
Além disto os Judeus costumavam orar sempre as mesmas orações.
Orar repetidas vezes a mesma oração, é agradável a Deus, pois estamos concentrados e dedicando tempo para meditar os mistérios de Deus. Orar repetidas vezes é como bater incansavelmente as portas do Céu.

ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU AOS SEUS DISCÍPULOS

Para ensinar aos seus discípulos, como orar corretamente, Jesus Cristo ensinou-lhes a seguinte oração (Mateus,  capítulo VI, versículos7-15 e Lucas, capítulo XI, versículos 1-4):

Pai Nosso Que estais nos Céus, Santificado seja o Vosso nome. Venha a nós o Vosso reino, Seja feita a Vossa vontade Assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai-nos as nossas ofensas Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido E não nos deixeis cair em tentação Mas livrai-nos do mal. Amém.

Em latim:
Pater noster qui es in caelis, Santificetur nomen tuum. 
Adveniat regnum tuum, Fiat voluntas tua
Sicut in caelo et in terra. 
Panem nostrum supersubstantialem da nobis hodie. Et dimitte nobis debita nostra Sicut et nos dimittimus debitoribus nostris Et ne nos inducas in tentationem Sed libera nos a malo. Amen.

O Pai Nosso é sempre seguido de louvor à Maria, nossa Mãe celestial e intercessora de todas as graças, através da oração:

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, 
bendito é o fruto em Vosso ventre, Jesus.
Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós os pecadores, 
agora e na hora da nossa morte. Amém

Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, 
agora e sempre, por todos séculos do séculos.
Amém

O Rosário é um conjunto de 150 Ave Marias. Ele começou a ser rezado há muitos séculos atrás pelo povo simples que não tinha acesso à Bíblia. Como os religiosos tinham o costume de rezar o Saltério (os 150 Salmos da Bíblia), o povo criou o seu próprio Saltério, formado por 150 Ave Marias (oração fácil de se memorizar e recitar).
O tempo foi passando e esse Saltério popular (o Rosário) foi sofrendo modificações. Suas 150 Ave Marias foram divididas em 15 grupos, cada um formado por 10 Ave Marias. Depois, no começo de cada um desses grupos passou-se a rezar 1 Pai Nosso e a lembrar algum fato importante da vida de Jesus e Maria. Cada um desses grupos passou a chamar-se Mistério ou Dezena. Assim, cada Mistério ou Dezena é formado por 1 Pai Nosso e 10 Ave Marias.
Logo após, alguém resolveu agrupar os Mistérios, formando assim o Terço. Cada Terço passou a ser composto por 5 Mistérios ou Dezenas do Rosário. Veja, abaixo, um esquema que mostra bem tudo isso que colocamos até aqui:
O Rosário = 150 Ave Marias
O Rosário = 150 Ave Marias distribuídas entre 15 Mistérios ou Dezenas. Cada Mistério com 10 Ave Marias, começado com 1 Pai Nosso e uma lembrança da vida de Jesus e Maria.
O Terço = 150 Ave Marias divididas em 3 grupos. Cada um desses grupos é um Terço do Rosário e é formado por 5 Mistérios ou Dezenas.
Um Terço = 5 Mistérios = 50 Ave Marias.
Três Terços = 15 Mistérios = 150 Ave Marias, ou seja, o Rosário.

Difícil? Nem tanto. O importante é saber que o Rosário e o Terço de Nossa Senhora tiveram origem na Bíblia e é uma forma de devoção muito importante junto ao povo.

Aliás o modelo de Terço proposto baseia-se quase que inteiramente na Bíblia, pois cada Mistério está embasado em alguma passagem bíblica. Além disso, a própria oração da Ave Maria está nos primeiros capítulos do Evangelho segundo São Lucas (na Anunciação do Anjo à Maria e na saudação de Isabel quando Maria foi visitá-la). O Pai Nosso também está na Bíblia (veja nos Evangelhos segundo S. Mateus e S. Lucas). Os dois únicos Mistérios que não estão diretamente na Bíblia são: Assunção e Coroação de Maria. Mesmo assim, as passagens bíblicas insinuam principalmente a realeza de Maria (veja em Apocalipse cap.12).
Claro que, enquanto orações da Igreja Católica Apostólica Romana, o Rosário e o Terço também baseiam-se na tradição milenar de nossa Igreja. Por isso, se você não for católico ou respeitador desta religião, não adianta procurar motivos para combater estas orações. Da mesma forma que outras religiões têm o direito de, baseados na Bíblia, criarem suas próprias orações (por sinal, bem inspiradas), o povo católico, ao longo de seus quase 2000 anos de caminhada, tem o mesmo direito. E o antigo Saltério popular ( os atuais Rosário e Terço de Nossa Senhora) são essas nossas orações que partiram da Bíblia.

Último detalhe: o povo, em sua caminhada, acrescentou ao Terço o Creio (resumo de nossa fé católica), o Glória ao Pai (louvação ao Deus formado por três pessoas) e a Salve Rainha (saudação à Mãe de Jesus, nossa Mãe desde a entrega dela ao discípulo amado quando Jesus estava na Cruz).

Avisos da Semana, de 06/08 a 09/08/2015

A Paz de Cristo!

Na Missa de retorno da catequese dia 01/08/2015 foram dados avisos importantes e esperamos que todos participem!

De 06/08 a 14/08/2015, teremos a Hora Santa na Paróquia São Vito, a partir das 19:30 com a Benção do Santíssimo. Toda a Catequese, Pastorais e Movimentos estão convocados a participar.
Dia 14/08/2015, será especialmente a Missa da Família, pois dia 15/08 será o Convocação.

Dia 08/08/2015 - sábado, teremos uma Missa Especial em homenagem aos Pais, às 09:00hs, todos os pais e catequisandos estão convidados, após a Missa teremos um café especial para os Pais. Assim, não teremos o encontro da catequese, mas a Missa que todos devem participar e que é até mais importante que o encontro de catequese, pois é onde temos Cristo presente na Eucaristia.

O Padre José Ailton avisou que não é para os Pais trazerem seus filhos só para a Catequese, mas para a Missa também. Todos nós estaremos rezando muito por isto. Sejam perseverantes na fé!

Para quem estiver interessado em aprender a tocar violão, as inscrições estão abertas, procurem na secretaria pelo Rodolfo e como se inscrever. Existe uma taxa simbólica de R$ 30,00 e o início está previsto para o dia 22/08. Ainda será definido o horário.

Fiquem Todos com Deus.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Formação de Catequistas ocorrida em 01/08/2015

A Paz de Cristo!

Dia 01/08/2015 foi o início da catequese e logo após belíssima Missa presidida pela Pe. José Ailton, os catequistas tiveram uma formação na qual o Catequista Dagilson tratou do tema Catequese, abaixo expomos resumidamente o documento proposto ao final da formação chamado: INTERVENÇÃO DO CARDEAL JOSEPH RATZINGER DURANTE O CONGRESSO DOS CATEQUISTAS E DOS PROFESSORES DE RELIGIÃO. 
Assim, pedimos que todos os catequistas e demais interessados possam acessar este documento por completo clicando aqui: http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20001210_jubilcatechists-ratzinger_po.html

Segue resumo apenas introdutório ao documento que deve ser lido por completo para sua plena compreensão:

INTERVENÇÃO DO CARDEAL JOSEPH RATZINGER DURANTE O CONGRESSO DOS CATEQUISTAS E DOS PROFESSORES DE RELIGIÃO
10 de Dezembro de 2000
 A nova evangelização

A pergunta fundamental de cada homem é:  como se realiza isto tornar-se homem? Como se aprende a arte de viver? Qual é o caminho da felicidade?
Jesus diz no início da sua vida pública:  Vim para evangelizar os pobres (cf. Lc 4, 18); isto significa:  eu sou esse caminho. A maior pobreza é a incapacidade de alegria, o tédio da vida considerada absurda e contraditória.
I. Estrutura e método na nova evangelização
1. A estrutura
A Igreja evangeliza sempre e jamais interrompeu o caminho da evangelização. Celebra todos os dias o mistério eucarístivo, administra os sacramentos, anuncia a palavra da vida a palavra de Deus, empenha-se pela justiça e pela caridade. E esta evangelização dá frutos:  produz luz e alegria, dá o caminho da vida a muitas pessoas;
Todos têm necessidade do Evangelho; o Evangelho destina-se a todos e não apenas a um círculo determinado, e portanto somos obrigados a procurar novos caminhos para levar o Evangelho a todos.
Mas também se esconde nisto uma tentação a tentação da impaciência, a tentação de procurar imediatamente o grande sucesso, de procurar os grandes números. E este não é o método de Deus. Para o reino de Deus e a evangelização, instrumento e veículo do reino de Deus, é sempre válida a parábola do grão de mostarda (cf. Mc 31-32). O reino de Deus recomeça sempre de novo sob este sinal. Nova evangelização não pode significar:  atrair imediatamente com novos métodos mais requintados as grandes multidões que se afastaram da Igreja. Não não é esta a promessa da nova evangelização. Nova evangelização significa:  não acontentar-se com o facto de que do grão de mostarda cresceu a grande árvore da Igreja universal, não pensar que é suficiente que nos seus ramos muito diferentes as aves possam encontrar lugar mas ousar de novo com a humildade do pequeno grão, deixando para Deus quando e como crescerá (cf. Mc 4, 26-29). As grandes coisas começam sempre do pequeno grão e os movimentos em massa são sempre efémeros.
Na história da salvação é sempre Sexta-Feira Santa e, contemporaneamente,  Domingo  de Páscoa...
2. O método
Desta estrutura da nova evangelização deriva também o método justo. Sem dúvida, devemos usar de modo razoável os métodos modernos para nos fazer ouvir, ou melhor:  para tornar acessível e compreensível a voz do Senhor... Não procuramos escuta para nós não queremos aumentar o poder e a extensão das nossas instituições, mas desejamos servir o bem das pessoas e da humanidade dando espaço Àquele que é a Vida. [...]evangelizar não é simplesmente uma forma de falar, mas uma forma de viver:  viver em escuta e fazer-se voz do Pai. "Não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido", diz o Senhor acerca do Espírito Santo (cf. Jo 16, 13). "Não falará de Si mesmo" significa:  falar na missão da Igreja...
Todos os métodos razoáveis e moralmente aceitáveis devem ser estudados - é um dever fazer uso destas possibilidades de comunicação. Mas as palavras e toda a arte da comunicação não podem conquistar a pessoa humana naquela profundidade, à qual deve chegar o Evangelho. A respeito de nós diz Pe. Didimo:  "Jesus pregava de dia, de noite rezava". Com esta breve notícia, ele queria dizer:  Jesus devia obter de Deus os discípulos. Isto é válido sempre. Nós não podemos ganhar os homens. Devemos obtê-los de Deus para Deus. Todos os métodos são vazios sem o fundamento da oração. A palavra do anúncio deve estar sempre imersa numa intensa vida de oração.
Devemos dar um ulterior passo. Jesus pregava de dia, de noite rezava o que não é tudo. A sua vida inteira foi como mostra de maneira admirável o evangelho de São Lucas um caminho rumo à cruz, ascensão rumo a Jerusalém. Jesus não redimiu o mundo com palavras bonitas, mas com o seu sofrimento e a sua morte. Esta sua paixão é a fonte inexaurível de vida para o mundo; a paixão dá força à sua palavra.
O próprio Senhor estendendo e ampliando a parábola do grão de mostarda formulou esta lei de fecundidade na parábola do grão que, ao cair na terra, morre (cf. Jo 12, 24). Seria fácil demonstrar isto na história do cristianismo. Desejo recordar aqui apenas o início da evangelização na vida de São Paulo. O sucesso da sua missão não foi o resultado de uma grande arte retórica ou de prudência pastoral; a fecundidade estava relacionada com o sofrimento, com a comunhão na paixão de Cristo (cf. 1 Cor 2, 1-5; 2 Cor 5, 7; 11, 10 s; 11, 30; Gl 4, 12-14). Em todos os períodos da história verificou-se sempre de novo as palavras de Tertuliano:  o sangue dos mártires é semente.

[...]  o reino de Deus exige violência (cf. Mt 11, 12; Lc 16, 16), mas a violência de Deus é o sofrimento, é a cruz. Não podemos dar a vida a outros, sem dar a nossa vida.
II. Os conteúdos essenciais da nova evangelização
1. Conversão
No que se refere aos conteúdos da nova evangelização deve-se ter presente em primeiro lugar a inseparabilidade do Antigo e do Novo Testamento. O conteúdo fundamental do Antigo Testamento está resumido na mensagem de João Baptista:  Convertei-vos! Não se acede a Jesus sem o Baptista; não existe possibilidade de chegar a Jesus sem responder ao apelo do precursor; aliás:  Jesus assumiu a mensagem de João na síntese da sua própria pregação:  convertei-vos e acreditai no Evangelho (cf. Mc 1, 15). A palavra grega converter-se significa:  reconsiderar pôr em questão o próprio modo de viver e o comum; deixar entrar Deus nos critérios da própria vida; não julgar simplesmente de acordo com as opiniões correntes.
2. O Reino de Deus
A palavra-chave do anúncio de Jesus é:  Reino de Deus. O Reino de Deus é Deus. Reino de Deus significa:  Deus existe. Deus vive. Deus está presente e age no mundo, na nossa na minha vida. Deus é a realidade mais presente e decisiva em qualquer acto da minha vida, em todos os momentos da história. [...]  o verdadeiro problema do nosso tempo é a "crise de Deus", a ausência de Deus, camuflada por uma religiosidade vazia.
Anunciar Deus é introduzir na relação com Deus:  ensinar a rezar. A oração é fé em acto. E só na experiência da vida com Deus se manifesta também a evidência da sua existência. Eis por que são tão importantes as escolas de oração, de comunidade de oração. Existe complementariedade entre oração pessoal ("no próprio quarto", sozinhos perante os olhos de Deus), oração comum "paralitúrgica" ("religiosidade popular") e oração litúrgica. Sim, a liturgia é, em primeiro lugar, oração; a sua especificidade consiste no facto que o seu sujeito primário não somos nós (como na oração privada e na religiosidade popular), mas o próprio Deus a liturgia é actio divina, Deus age e nós respondemos à acção divina.
3. Jesus Cristo
[...] com certos métodos destila-se da Bíblia um Jesus à nossa medida, um Jesus possível e compreensível dentro dos parâmetros da nossa historiografia. Mas este "Jesus histórico" é inatural, a imagem dos seus autores e não a imagem do Deus vivo (cf. 2 Cor 4, 4 s.; Cl 1, 15). O Cristo da fé não é um mito;
O seguimento de Cristo tem uma meta mais alta:  assimilar-se a Cristo, isto é, alcançar a união com Deus. O homem não se contenta com soluções abaixo do nível da divinização. Mas todos os caminhos oferecidos pela "serpente" (Gn 3, 5), que significa pela sabedoria mundana, falham. O único caminho é a comunhão com Cristo, realizável na vida sacramental. Seguimento de Cristo não é um assunto de moral, mas um tema "místico" um conjunto de acção divina e de resposta da nossa parte.
Nas reconstruções do "Jesus histórico" normalmente o tema da cruz não tem significado. Numa interpretação "burguesa" torna-se um acidente em si evitável, sem valor teológico; numa interpretação revolucionária torna-se a morte heróica de um rebelde. Mas a verdade é outra. A cruz pertence ao mistério divino é expressão do seu amor até ao fim (cf. Jo 13, 1). O seguimento de Cristo é participação da sua cruz, unir-se ao seu amor, à transformação da nossa vida, que se torna nascimento do homem novo, criado à imagem de Deus (cf. Ef 4, 24). Quem omite a cruz, omite a essência do cristianismo (cf. 1 Cor 2, 2).
4. A vida eterna
Hoje devemos anunciar a fé com renovado vigor na vida quotidiana. Deus faz justiça, e só ele o pode fazer por último. [...] o artigo de fé do juízo, a sua força de formação das consciências, é um conteúdo central do Evangelho e é deveras uma Boa Nova. [...]os "pobres", os que sofrem e todos aqueles dos quais falam as bem-aventuranças do sermão da montanha. Eles são protegidos pela certeza do juízo, pela certeza que existe a justiça. Eis o verdadeiro conteúdo do artigo sobre o juízo, sobre Deus-juiz:  há justiça. A bondade de Deus é infinita, mas não devemos reduzir esta bondade a uma pieguice afectada sem verdade. Só acreditando no justo juízo de Deus, só tendo fome e sede de justiça (cf. Mt 5, 6) é que abrimos o nosso coração, a nossa vida à misericórdia divina. Vê-se:  não é verdade que a fé na vida eterna torna insignificante a vida terrena. Pelo contrário:  só se a medida da nossa vida for a eternidade, também a vida na terra é grande e o seu valor é imenso. Se considerarmos bem a mensagem cristã, não falamos de muitas coisas. Na realidade, a mensagem cristã é muito simples. Falamos de Deus e do homem e, desta forma, dizemos tudo.