A Paz de Cristo,
Segue mais um resumo de uma matéria do site O Fiel Católico, espero que contribua para nosso conhecimento:
Antes de tudo, precisamos reconhecer que existem
festejos e grupos carnavalescos, principalmente em cidades interioranas e em
Estados fora do eixo Rio-São Paulo, que comemoram o carnaval de maneira
tranquila e saudável, e não é impossível encontrar ambientes onde se toque
música decente e se encontrem pessoas que querem apenas descontrair, sem
necessariamente cair nos abusos. Claro que não há pecado em se reunir com
amigos e festejar o feriado, ou mesmo em procurar algum clube familiar para se
divertir um pouco. Este artigo procura tratar o carnaval a partir de um ponto
de vista mais genérico. Estamos falando daquilo que mais comumente se entende
por carnaval, de suas origens e suas consequências.
Não. Não há como negar que, falando no linguajar atual, os bailes e festas de carnaval que temos hoje são "mega-ocasiões" para o pecado! Vemos assim como a questão não é tão complexa. Na realidade, estamos tratando de coisa muito simples.
Não. Não há como negar que, falando no linguajar atual, os bailes e festas de carnaval que temos hoje são "mega-ocasiões" para o pecado! Vemos assim como a questão não é tão complexa. Na realidade, estamos tratando de coisa muito simples.
Verdadeiramente, segundo a Sã Doutrina de sempre da
Igreja Católica, sob o patrocínio de Santo Afonso Maria de Ligório,
"expor-se a uma ocasião próxima de pecado
mortal, que se poderia evitar, já é pecado mortal de imprudência".
E é por esse caminho que vemos, hoje, a cristandade
como que a se derreter, aniquilando-se a si mesma, como cera próxima do fogo. A
necessária reforma das consciências cristãs requer
necessariamente que se restitua às almas o horror pelo pecado. Não é possível
querer ser cristão e continuar brincando com a própria salvação eterna,
expondo-se aos sutis laços do inferno que são as ocasiões próximas de pecado.
Assim, pergunta a Sagrada Escritura:
“Pode alguém caminhar sobre brasas sem queimar os
próprios pés?” (Pr 6,28).
Adverte-nos, ainda, Sto. Afonso de Ligório:
Adverte-nos, ainda, Sto. Afonso de Ligório:
"Um
sem número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado.
Quantas almas lá no inferno não se lastimam e queixam: 'infeliz de mim! Se
tivesse evitado aquela ocasião, não estaria agora condenado por toda a
eternidade!'. (...)
O Espírito Santo diz: 'Quem ama o perigo, nele
perecerá' (Eclo 3,27).
S. Pedro nos afirma que o demônio rodeia cada alma
para ver se a pode tragar: 'Vosso adversário, o demônio, vos rodeia como um
leão que ruge, procurando a quem devorar' (1Pd 5,8). S. Cipriano, explicando
essas palavras, diz que o demônio espreita uma porta por onde possa entrar na
alma; logo que se oferece uma ocasião perigosa, diz consigo mesmo: ‘Eis a porta
pela qual poderei entrar’, e imediatamente sugere a tentação. Se então a alma
se mostrar indolente para fugir da tentação, cairá seguramente, em especial se
se tratar de um pecado impuro.
(...) É
verdade que Deus atende a quem Lhe suplica, mas não poderá atender à oração
daquele que conscientemente se expõe ao perigo e não o deixa, apesar de o
conhecer.
Sobre a festa do carnaval
Muitos imaginam que o carnaval tem origem
brasileira, mas a festa existe desde a Antiguidade. De fato, não se conhece ao
certo a origem do carnaval, assim como a origem do nome. Historicamente é uma
festa popular coletiva, transmitida através dos séculos como herança de antiquíssimas
festas pagãs realizadas entre 17 de dezembro (Saturnais – em honra a deus
Saturno, na mitologia grega) e 15 de fevereiro (Lupercais – em honra a deus Pã,
na Roma Antiga).
No início da Era Cristã, a Igreja deu uma nova
orientação às festividades do carnaval. Ao contrário do que se diz, o
catolicismo não "adotou" o carnaval, mas deu à festa popular um novo
sentido, já que ela foi anexada ao calendário religioso antecedendo a Quaresma.
A festa agora terminava em penitência, na Quarta-feira de Cinzas.
Como se vê, lamentavelmente, apesar de a Igreja ter
sempre tentado dar um novo sentido à festa da carne, não obteve nisso um grande
sucesso. Se formos comparar o que ocorre hoje com as festas que ocorriam na
antiguidade pagã, não veremos grandes diferenças. Orgias, embriaguez, brigas,
mortes... Excessos de todo tipo, enfim.
Como cristãos,
somos sempre chamados a santidade, e o sentido da palavra santo é
"outro" ou "separado". Santo é aquilo/aquele que está
separado do impuro ou do profano para o serviço de Deus. Não podemos, em
situação alguma, fazer parte de algo que está em oposição a Deus. O carnaval
não é exceção.
Sempre é oportuno lembrar o que diz S. Paulo
Apóstolo:
"Não
podeis beber ao mesmo tempo o Cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não
podeis participar ao mesmo tempo da Mesa do Senhor e da mesa dos demônios."
(1Cor 10,19-22)
Acesse
o link e leia a matéria completa: Fonte: http://www.ofielcatolico.com.br/2001/03/a-igreja-e-o-carnaval-o-cristao-pode.html
(acessado em 16/02/2015)
Fonte da imagem: http://www.amormariano.com.br/wp-content/uploads/01081101115_santoafonso.gif
Referências
utilizadas pela fonte:
___
Ref.:
Miguel Maria Claret - "A Cera e o Fogo"
MONTFORT Associação Cultural
http://montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=cera_fogo&lang=bra
Acesso 01/03/014
Últimas e derradeiras graças, "A Fuga das Ocasiões de Pecado: um dos mais graves deveres da vida espiritual", disponível em:
http://derradeirasgracas.com/3.%20V%C3%A1rios%20Assuntos/A%20Fuga%20das%20ocasi%C3%B5es%20de%20pecado%20.htm
Acesso 1/3/014
ofielcatolico.blogspot.com
Ref.:
Miguel Maria Claret - "A Cera e o Fogo"
MONTFORT Associação Cultural
http://montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=cera_fogo&lang=bra
Acesso 01/03/014
Últimas e derradeiras graças, "A Fuga das Ocasiões de Pecado: um dos mais graves deveres da vida espiritual", disponível em:
http://derradeirasgracas.com/3.%20V%C3%A1rios%20Assuntos/A%20Fuga%20das%20ocasi%C3%B5es%20de%20pecado%20.htm
Acesso 1/3/014
ofielcatolico.blogspot.com
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