sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Fraternidade e superação da violência” e como lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt. 23,8)

A Paz de Cristo esteja com Todos,

Esta é a 2a e última parte sobre este resumo do que trata a Campanha da Fraternidade 2018:

A Campanha usa o método conhecido de “Ver, Julgar e Agir” para analisar a situação da violência no país.

A parte titulada “Ver” é dividida em três subdivisões: 

(I) As múltiplas formas da violência;
(II) A violência como sistema no Brasil; e
(III) As vítimas da violência no Brasil contemporâneo.

O texto-base da CF cita os tipos de violência sofridos pelas vítimas no Brasil contemporâneo: A lista é longa: Violência racial, doméstica, religiosa, no trânsito, contra jovens e mulheres, violência sexual e tráfico humano, violência e narcotráfico, violência policial, violência contra os trabalhadores rurais e contra os povos tradicionais etc.

A parte do texto-base intitulada “Julgar” apresenta a fundamentação religiosa para evitar a violência.

A violência é um tema abundante na Sagrada Escritura especialmente no Antigo Testamento. O texto-base da CF oferece um riquíssimo estudo sobre isso. Porém, é no Novo Testamento que Jesus anuncia o Evangelho da reconciliação e da paz. “Os escritos do Novo Testamento nasceram à luz da Páscoa de Jesus e todos a refletem de alguma forma.
O centro do Novo Testamento é Jesus que é por excelência uma pessoa não violenta.
Por isso, não se encontra nenhum tipo de incentivo à violência em suas páginas”.
Fiel à mensagem de paz e reconciliação de Jesus a Igreja oferece sua colaboração para
a superação da violência, como partilha de sua experiência e de sua fé. Vários documentos Pontifícios além do Concílio Vaticano II são citados no texto-base.

Finalmente, na parte intitulada “Agir” encontramos ações para a superação da violência. “A superação da violência nasce da relação com o outro. O primeiro lugar onde o ser humano aprende a se relacionar é na família”, portanto sua importância na luta contra a violência. A CF deste ano de 2018 propõe a construção e a promoção de uma cultura da paz. Apresenta pistas e áreas concretas que precisam ser reexaminadas para atingir esta meta:

a) O Estatuto da Criança e do Adolescente;
b) A violência doméstica e a Lei Maria da Penha;
c) Os Direitos Humanos;
d) A superação da violência gerada pela exploração sexual pelo tráfico humano;
e) Violência e juventude;
f) O racismo e a superação da violência;
g) A superação da violência no campo;
h) A superação da violência fruto do narcotráfico;
i) O Estatuto do Desarmamento;
j) A violência religiosa;
k) A violência política;
l) A violência no trânsito;
m) A Defensoria pública.

O Texto-base tem 124 páginas e vale a pena adquiri-lo.

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