sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Explicando o Calendário Litúrgico - Final

SOLENIDADES, FESTAS, MEMÓRIA: Durante o ano, a Igreja não comemora apenas festas litúrgicas. Há muitas outras datas celebradas para louvar o Senhor, para homenagear Maria, a mãe de Jesus, para venerar os santos (alguns destes, mártires), agradecendo a Deus por suas belas virtudes.
Dentre essas celebrações, as mais importantes são as solenidades, como por exemplo, a do Sagrado Coração de Jesus, a Anunciação do Senhor, a Assunção de Maria, Todos os Santos, São José, São Pedro e São Paulo e outras.
Há também as chamadas festas, como por exemplo, de Santo Estevão, a dos arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel a natividade de Nossa Senhora a Conversão de São Paulo e outras. 
E, finalmente, a Igreja celebra também a memória, isto é, lembrança de alguns santos que se distinguiram por sua vida e seu exemplo. Todos os santos do calendário romano têm seu dia de memória. Os santos são padroeiros das pessoas, comunidades e cidades que têm nome.
Você já tinha pensado nisso? Veja então se encontra o dia do santo que tem seu nome. E, nesse dia, comemore com seus amigos, fazendo também uma oração especial e esse santo, pedindo-lhe paz e saúde.

Bibliografias:
(acessado em 21/11/2011)

Obrigado a Todas as Fontes e que possamos ainda mais enriquecê-las.

Feliz 2012, pois o Ano Novo Católico já começou!

Explicando o Calendário Litúrgico - Final

A ESTRUTURA DO ANO LITÚRGICO

Veja abaixo (imagem 1) como o ciclo litúrgico funciona. A partir do advento, você deve fazer a leitura em sentido horário. Desta forma, após o advento virá o Natal e, assim por diante.
No desenho do ciclo, o Tríduo Pascal (Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado Santo) foi colocado como sendo vermelho, mas na verdade, na Quinta-Feira Santa e no Sábado Santo ou Vigília Pascal, o sacerdote veste o branco.
Este ciclo litúrgico serve para todos os anos litúrgicos, quer estejamos no ano A, B ou C. A única coisa que vai variar serão as leituras feitas, as quais serão de acordo com o ano em curso.




O calendário é dividido nos seguintes períodos:

* Advento
* Natal
* 1º período de Tempo Comum
* Quaresma
* Páscoa
* 2º Período de Tempo Comum.

Inicia-se no 1º domingo do advento, quatro domingos antes do dia de natal, e encerra-se na solenidade de Cristo rei, cinco domingos antes do natal seguinte.

São datas significativas no calendário do Cristianismo:

* Epifania do senhor (período natalino)
* Sagrada Família (período natalino)
* Batismo de Jesus (período natalino)
* Transfiguração do Senhor (tempo comum)
* Domingo de Ramos (período da quaresma)
* Tríduo Pascal (período da quaresma)
* Ascensão (período pascal)
* Pentecostes (período pascal)
* Trindade (tempo comum)
* Cristo, o Rei do Universo (tempo comum)
Começa com o Advento (novembro), que são as quatro semanas anteriores ao Natal.


CICLO DO NATAL: O Ciclo do Natal começa com o Advento, inclui o Natal propriamente dito, passa pela Epifania  e termina na festa do Batismo de Jesus, após o que será iniciada a primeira semana do tempo comum.

ADVENTO: É o ponto de partida e de chegada do Ano Litúrgico. É o tempo de expectativa diante do Cristo que irá nascer. Advento significa vinda, chegada. A espiritualidade está focalizada na Esperança e Purificação da Vida. No Advento celebra-se, pois, o mistério da vinda do Senhor, não apenas seu nascimento na gruta de Belém, mas também sua vinda entre nós hoje, por meio dos sacramentos, e sua futura vinda, no fim dos tempos.
O tempo do Advento é vivido, portanto pelos cristãos com alegria, com fé e com empenho.
Além das orações próprias desse período, costuma-se fazer a coroa do Advento (quatro velinhas dispostas numa coroa de folhas natural ou artificiais, que devem ser acesas uma a uma, nos quatro domingos)
Durante o Advento várias leituras importantes da Bíblia (do Antigo e do Novo Testamento) são feitas na igreja. Você também poderá ler trechos do Evangelho bem interessantes, nos quais certamente aprenderá muitas coisas, como os que falam de João Batista e de Maria: poderá ler ainda as profecias de Isaías, no Antigo Testamento.
A cor predominante é a Roxa, mas recomenda-se a  rósea no III domingo do advento. A cor rosada no altar, na mesa da palavra e nas vestes litúrgicas lembra-nos uma espera alegre, enche nossos corações de esperança e nos ajuda a distinguir  do tempo quaresmal, marcado pelo roxo de penitência. São as quatro semanas que antecedem o Natal. O advento começa logo após a Festa de Cristo Rei do Universo - 34ª semana do tempo comum -, correspondendo ao primeiro Domingo do Advento, seguindo-se por quatro semanas até o dia 24, à tarde, a Vigília do Natal.
É durante o Advento, no dia 8 de dezembro celebra a festa de Nossa Senhora, a Imaculada Conceição.
NATAL: O tempo litúrgico do Natal inicia-se dia 24 de dezembro e termina com a festa do Batismo do Senhor, uma data móvel, isto é, que varia de ano para ano.
QUARESMA: Na Bíblia, o número quarenta é citado várias vezes, como, por exemplo, nos quarenta anos que os hebreus permaneceram no deserto, nos quarenta dias em que Elias caminhou e nos quarenta dias em que Jesus jejuou.
A Quaresma é um tempo muito especial para os cristãos. É um tempo de renovação espiritual, de arrependimento, de penitência, de perdão, de muita oração e principalmente da fraternidade. Por isso, no Brasil, desde 1964, durante a Quaresma, a Igreja convida os cristãos a viverem a Campanha da Fraternidade, que cada ano apresenta um tema especifico.
Aproveite, portanto, esse tempo de graça e renovação e prepare-se o melhor possível para celebração da Páscoa. Procure fazer tudo o que puder para ajudar as pessoas, principalmente as mais necessitadas.
Com o Domingo de Ramos inicia-se a Semana Santa.
TRÍDUO PASCAL: As celebrações mais importantes de todo ano litúrgicos sem dúvida são as do Tríduo Pascal. Tríduo Pascal quer dizer “três dias” e pascal significa “Passagem”. Inicia-se na Quinta-feira Santa e termina no Sábado Santo, com a Vigília Pascal.
Quinta-feira Santa: Na tarde desse dia, comemora-se a último dia de Jesus, ocasião em que ele tomou o pão e o vinho, abençoou-os e deu-os aos seus discípulos, dizendo tratar-se de meu corpo e de meu sangue: assim ele instituiu o sacramento da Eucaristia, estabelecendo com o povo uma Nova Aliança, por meio do seu sacrifício. Foi também durante a última ceia que Jesus lavou os pés dos discípulos, demonstrando humildade, serviço e amor ao próximo. A celebração na igreja é feita geralmente á noite.

SEXTA-FEIRA SANTA: Nesse dia a Igreja relembra a Paixão e Morte de Jesus Cristo, numa celebração muito especial á tarde, pois foi por volta das 15 horas que Jesus morreu. Na Sexta-feira Santa não há celebração de missas.

SÁBADO SANTO: Este é um dia de recolhimento, reflexão e muito silêncio: é o dia em que Jesus permaneceu em seu sepulcro. Na noite do Sábado Santo, renova-se a memória do acontecimento mais importante de nossa fé cristã: a Ressurreição. Há então em todas as igrejas uma celebração muito significativa, a mais importante de toda a liturgia, que é a Vigília Pascal.

Reunidos nas igrejas, os cristãos de todo o mundo comemoram a ressurreição de Jesus Cristo, triunfando sobre a morte. A cerimônia divide-se em quatro partes:
a) Liturgia da Luz: acende-se uma grossa vela, chamada círio pascal, que simboliza a luz de Cristo que vence as trevas da morte;
b) Liturgia da Palavra: as pessoas relembram, por meio de leituras bíblicas, os fatos importantes realizados por Deus ao longo da História;
c) Liturgia Batismal: recordando que Batismo é a nossa Páscoa, ou seja, nossa “passagem” para a vida cristã, renovamos nessa noite as promessas feitas em nosso batismo confirmando nossa vida em Cristo;

d) Liturgia Eucarística: celebra-se finalmente o sacrifício de Cristo, mas com grande alegria, porque Jesus está vivo e nos salvou.

 PÁSCOA: Você sabe o quer dizer “Páscoa”? Em hebraico que é a língua que foram escritas as primeiras versões Bíblia, Páscoa significa “passagem”, rememorando a passagem de Moisés, com todo o povo hebreu, ao retirar do Egito e libertar-se da escravidão.Também Jesus, ao ressuscitar, “passou” da morte para a vida, da escuridão para á luz. E nós, na Páscoa, somos convidados a realizar essa mesma passagem, isto é, a ressuscitar com Jesus para o amor e a serviço ao próximo.
A Páscoa é um longo período litúrgico: além dos oito dias (a oitava da Páscoa), prolonga-se por mais de seis domingos.
O tempo pascal termina com duas importantes solenidades a festa da Ascensão de Jesus ao céu e a festa de Pentecostes que relembra a decida do Espírito Santo sobre os apóstolos, que foi o inicio da Igreja.

TEMPO COMUM: Como já dissemos, a vida de Jesus foi cheia de acontecimentos, assim como é hoje a nossa vida. É claro que houve momentos muito especiais, como o seu nascimento, a ressurreição, a ascensão. Mas houve também muitos episódios na nossa vida de Jesus que a Igreja fez questão de recordar. E isso é feito durante o Tempo Comum.
O Tempo Comum abrange quase todo o ano inteiro. São 34 domingos, divididos em duas partes a primeira compreende de seis a nove domingos, iniciando-se depois do Tempo do Natal e terminando na Quaresma e o segundo começa após o Tempo Pascal e vai até o fim de novembro, mais precisamente até a festa de Cristo Rei, que encerra também o ano litúrgico. 
A segunda parte do Tempo Comum abre-se com uma festa muito bonita: a solenidade da Santíssima Trindade. E, poucos dias depois, há uma outra festa Corpus Christi, quer dizer Corpo de Cristo. Em geral nesta última data, as igrejas fazem belas procissões.
O Tempo Comum, ao longo de todos seus domingos, mostra-nos a própria vida de Cristo, com seus ensinamentos, seus milagres, suas orações. Com Jesus e seus exemplos, aprendemos a viver na verdadeira vida cristã, uma vida a serviço, respeito e amor e a todas as coisas criadas por Deus. Cada um desses domingos é um novo encontro com Jesus, que nos leva cada vez mais para perto do Pai.
No último domingo do Tempo Comum, com já dissemos, celebra-se a festa de Cristo Rei. Jesus não foi um rei como alguns que já tivemos ao longo da História, dominadores e autoritários. Jesus é rei porque tem o poder divino sobre todas as coisas do mundo se torne uma família, um único Pai: Deus.


 

Missa da noite de Natal. Solenidade do Natal do Senhor. Homilia do Santo Padre Bento XVI

Basílica Vaticana
24 de Dezembro de 2011

Amados irmãos e irmãs!

A leitura que ouvimos, tirada da Carta do Apóstolo São Paulo a Tito, começa solenemente com a palavra «apparuit», que encontramos de novo na leitura da Missa da Aurora: «apparuit – manifestou-se». Esta é uma palavra programática, escolhida pela Igreja para exprimir, resumidamente, a essência do Natal. Antes, os homens tinham falado e criado imagens humanas de Deus, das mais variadas formas; o próprio Deus falara de diversos modos aos homens (cf. Heb 1, 1: leitura da Missa do Dia). Agora, porém, aconteceu algo mais: Ele manifestou-Se, mostrou-Se, saiu da luz inacessível em que habita. Ele, em pessoa, veio para o meio de nós. Na Igreja antiga, esta era a grande alegria do Natal: Deus manifestou-Se. Já não é apenas uma ideia, nem algo que se há-de intuir a partir das palavras. Ele «manifestou-Se». Mas agora perguntamo-nos: Como Se manifestou? Ele verdadeiramente quem é?
A este respeito, diz a leitura da Missa da Aurora: «Manifestaram-se a bondade de Deus (…) e o seu amor pelos homens» (Tt 3, 4). Para os homens do tempo pré-cristão – que, vendo os horrores e as contradições do mundo, temiam que o próprio Deus não fosse totalmente bom, mas pudesse, sem dúvida, ser também cruel e arbitrário –, esta era uma verdadeira «epifania», a grande luz que se nos manifestou: Deus é pura bondade. Ainda hoje há pessoas que, não conseguindo reconhecer a Deus na fé, se interrogam se a Força última que segura e sustenta o mundo seja verdadeiramente boa, ou então se o mal não seja tão poderoso e primordial como o bem e a beleza que, por breves instantes luminosos, se nos deparam no nosso cosmos. «Manifestaram-se a bondade de Deus (…) e o seu amor pelos homens»: eis a certeza nova e consoladora que nos é dada no Natal.
Na primeira das três leituras desta Missa de Natal, a liturgia cita um texto tirado do livro do Profeta Isaías, que descreve, de forma ainda mais concreta, a epifania que se verificou no Natal: «Um Menino nasceu para nós, um filho nos foi concedido. Tem o poder sobre os ombros, e dão-lhe o seguinte nome: “Conselheiro admirável! Deus valoroso! Pai para sempre! Príncipe da Paz!” O poder será engrandecido numa paz sem fim» (Is 9, 5-6).
Não sabemos se o profeta, ao falar assim, tenha em mente um menino concreto nascido no seu período histórico. Mas isso parece ser impossível. Trata-se do único texto no Antigo Testamento, onde de um menino, de um ser humano, se diz: o seu nome será Deus valoroso, Pai para sempre. Estamos perante uma visão que se estende muito para além daquele momento histórico apontando para algo misterioso, colocado no futuro. Um menino, em toda a sua fragilidade, é Deus valoroso; um menino, em toda a sua indigência e dependência, é Pai para sempre. E isto «numa paz sem fim». Antes, o profeta falara duma espécie de «grande luz» e, a propósito da paz dimanada d’Ele, afirmara que o bastão do opressor, o calçado ruidoso da guerra, toda a veste manchada de sangue seriam lançados ao fogo (cf. Is 9, 1.3-4).
Deus manifestou-Se… como menino. É precisamente assim que Ele Se contrapõe a toda a violência e traz uma mensagem de paz. Neste tempo, em que o mundo está continuamente ameaçado pela violência em tantos lugares e de muitos modos, em que não cessam de reaparecer bastões do opressor e vestes manchadas de sangue, clamamos ao Senhor: Vós, o Deus forte, manifestastes-Vos como menino e mostrastes-Vos a nós como Aquele que nos ama e por meio de quem o amor há-de triunfar.
Fizestes-nos compreender que, unidos convosco, devemos ser artífices de paz. Amamos o vosso ser menino, a vossa não-violência, mas sofremos pelo facto de perdurar no mundo a violência, levando-nos a rezar assim: Demonstrai a vossa força, ó Deus. Fazei que, neste nosso tempo e neste nosso mundo, sejam queimados os bastões do opressor, as vestes manchadas de sangue e o calçado ruidoso da guerra, de tal modo que a vossa paz triunfe neste nosso mundo.
Natal é epifania: a manifestação de Deus e da sua grande luz num menino que nasceu para nós. Nascido no estábulo de Belém, não nos palácios do rei. Em 1223, quando Francisco de Assis celebrou em Greccio o Natal com um boi, um jumento e uma manjedoura cheia de feno, tornou-se visível uma nova dimensão do mistério do Natal. Francisco de Assis designou o Natal como «a festa das festas» – mais do que todas as outras solenidades – e celebrou-a com «solicitude inefável» (2 Celano, 199: Fontes Franciscanas, 787). Beijava, com grande devoção, as imagens do menino e balbuciava-lhes palavras de ternura como se faz com os meninos – refere Tomás de Celano (ibidem).
Para a Igreja antiga, a festa das festas era a Páscoa: na ressurreição, Cristo arrombara as portas da morte, e assim mudou radicalmente o mundo: criara para o homem um lugar no próprio Deus. Pois bem! Francisco não mudou, nem quis mudar, esta hierarquia objectiva das festas, a estrutura interior da fé com o seu centro no mistério pascal. Mas, graças a Francisco e ao seu modo de crer, aconteceu algo de novo: ele descobriu, numa profundidade totalmente nova, a humanidade de Jesus. Este facto de Deus ser homem resultou-lhe evidente ao máximo, no momento em que o Filho de Deus, nascido da Virgem Maria, foi envolvido em panos e colocado numa manjedoura.
A ressurreição pressupõe a encarnação. O Filho de Deus visto como menino, como verdadeiro filho de homem: isto tocou profundamente o coração do Santo de Assis, transformando a fé em amor. «Manifestaram-se a bondade de Deus e o seu amor pelos homens»: esta frase de São Paulo adquiria assim uma profundidade totalmente nova. No menino do estábulo de Belém, pode-se, por assim dizer, tocar Deus e acarinhá-Lo. E o Ano Litúrgico ganhou assim um segundo centro numa festa que é, antes de mais nada, uma festa do coração.
Tudo isto não tem nada de sentimentalismo. É precisamente na nova experiência da realidade da humanidade de Jesus que se revela o grande mistério da fé. Francisco amava Jesus menino, porque, neste ser menino, tornou-se-lhe clara a humildade de Deus. Deus tornou-Se pobre. O seu Filho nasceu na pobreza do estábulo. No menino Jesus, Deus fez-Se dependente, necessitado do amor de pessoas humanas, reduzido à condição de pedir o seu, o nosso, amor.
Hoje, o Natal tornou-se uma festa dos negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus, que nos convida à humildade e à simplicidade. Peçamos ao Senhor que nos ajude a alongar o olhar para além das fachadas lampejantes deste tempo a fim de podermos encontrar o menino no estábulo de Belém e, assim, descobrimos a autêntica alegria e a verdadeira luz.
Francisco fazia celebrar a santíssima Eucaristia, sobre a manjedoura que estava colocada entre o boi e o jumento (cf. 1 Celano, 85: Fontes, 469). Depois, sobre esta manjedoura, construiu-se um altar para que, onde outrora os animais comeram o feno, os homens pudessem agora receber, para a salvação da alma e do corpo, a carne do Cordeiro imaculado – Jesus Cristo –, como narra Celano (cf. 1 Celano, 87: Fontes, 471). Na Noite santa de Greccio, Francisco – como diácono que era – cantara, pessoalmente e com voz sonora, o Evangelho do Natal. E toda a celebração parecia uma exultação contínua de alegria, graças aos magníficos cânticos natalícios dos Frades (cf. 1 Celano, 85 e 86: Fontes, 469 e 470). Era precisamente o encontro com a humildade de Deus que se transformava em júbilo: a sua bondade gera a verdadeira festa.
Hoje, quem entra na igreja da Natividade de Jesus em Belém dá-se conta de que o portal de outrora com cinco metros e meio de altura, por onde entravam no edifício os imperadores e os califas, foi em grande parte tapado, tendo ficado apenas uma entrada com metro e meio de altura. Provavelmente isso foi feito com a intenção de proteger melhor a igreja contra eventuais assaltos, mas sobretudo para evitar que se entrasse a cavalo na casa de Deus. Quem deseja entrar no lugar do nascimento de Jesus deve inclinar-se.
Parece-me que nisto se encerra uma verdade mais profunda, pela qual nos queremos deixar tocar nesta noite santa: se quisermos encontrar Deus manifestado como menino, então devemos descer do cavalo da nossa razão «iluminada». Devemos depor as nossas falsas certezas, a nossa soberba intelectual, que nos impede de perceber a proximidade de Deus. Devemos seguir o caminho interior de São Francisco: o caminho rumo àquela extrema simplicidade exterior e interior que torna o coração capaz de ver. D
Devemos inclinar-nos, caminhar espiritualmente por assim dizer a pé, para podermos entrar pelo portal da fé e encontrar o Deus que é diverso dos nossos preconceitos e das nossas opiniões: o Deus que Se esconde na humildade dum menino acabado de nascer.Celebremos assim a liturgia desta Noite santa, renunciando a fixarmo-nos no que é material, mensurável e palpável. Deixemo-nos fazer simples por aquele Deus que Se manifesta ao coração que se tornou simples. E nesta hora rezemos também e sobretudo por todos aqueles que são obrigados a viver o Natal na pobreza, no sofrimento, na condição de emigrante, pedindo que se lhes manifeste a bondade de Deus no seu esplendor, que nos toque a todos, a eles e a nós, aquela bondade que Deus quis, com o nascimento de seu Filho no estábulo, trazer ao mundo. Amen.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Explicando o Calendário Litúrgico - Parte 4

As cores das vestes litúrgicas de acordo com o tempo que estivermos celebrando

Para cada período do ano é intensificado uma cor diferente, que identifica de maneira direta o período em que estiver sendo vivenciado no calendário. São elas: Branco, Verde, Roxo, Vermelho e Rosa.

As cores das vestes litúrgicas (vestes que os padres usam durante as Missas) também variarão de acordo com o tempo que estivermos celebrando.  Assim, se estivermos no advento, elas serão roxas.
Vale lembrar que dentro de cada tempo também existem celebrações especiais, como a comemoração de algum santo mártir (as vestes serão vermelhas) ou alguma Solenidade de Nossa Senhora (as vestes serão brancas ou douradas ou prateadas) etc. São detalhes um pouquinho mais confusos, mas servem para que você, ao ver o sacerdote-celebrante, saiba em que tempo litúrgico estamos ou qual festa estamos celebrando.
Cada uma dessas cores tem um significado que nos ajuda a vivenciar o ano litúrgico.

O Branco significa pureza, que devemos ter em nossa alma.
O Verde a esperança da salvação.
Roxo é o luto e o arrependimento.
O Vermelho é o sangue dos mártires e o fogo do Espírito Santo.
E o Rosa é a alegria.

As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico. No princípio havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas "cores litúrgicas". Estas cores foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram a este costume. A respeito das cores litúrgicas, seguimos as orientações do Missal Romano (cf. Instrução Geral sobre o Missal Romano 308-310)

Branco
Simboliza a vitória, a paz, a alegria. É usado nos ofícios e missas do tempo pascal e no Natal: nas festas e memória do Senhor, exceto as da Paixão; nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não mártires, na festa de Todos os Santos, São João Batista. Cátedra de São Pedro e Conversão de São Paulo. 
Vermelho
Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usada no domingo da Paixão (= domingo de Ramos) e na Sexta-feira santa: domingo de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos mártires.
Verde
Se usa nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao crescimento, à esperança.
Roxo
Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão.
Preto
É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia.
Rosa
Simboliza a alegria. Pode ser usado no III domingo do Advento e no IV domingo da Quaresma.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Explicando o Calendário Litúrgico - Parte 3

O mistério pascal de Jesus Cristo
O atual Ordo Lectionum Missae, que retoma muitas jóias da mais antiga tradição, esquematiza as leituras sob dois aspectos: 
- Dominical-festivo: com três ciclos caracterizados pela leitura semi-contínua de um dos evangelhos sinóticos:
 ANO A, centrado em São Mateus;
ANO B, centrado em São Marcos;
       ANO C, centrado em São Lucas, com inserções de São João (que também está presente nos outros ciclos), é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades.
. A celebração tem três leituras: uma do Antigo Testamento e duas do Novo Testamento (carta de um apóstolo e evangelho). 
- Ferial: em dois anos I e II, com duas leituras. O critério de organização se baseia numa na leitura contínua, no período de um biênio.
 Os anos de:
 2010, 2013, 2016, 2019, 2022, 2025 e 2028 são ano C,
2011, 2014, 2017, 2020, 2023, 2026 e 2029 são ano A,
2012, 2015, 2018, 2021, 2024, 2027 e 2030 são ano B.

Foi concebido para celebrar como Corpo de Cristo as principais etapas da vida de Jesus e refletir sobre sua missão e mensagem.
No início da Igreja todo domingo era dia de Páscoa. No século I a Páscoa começa a ser celebrada anualmente. No Século IV, além da Vigília Pascal, é celebrado o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado. O jejum de dois dias (Século III) passa a ser de uma semana, e depois, de 40 dias. Tempo de preparação dos catecúmenos para o batismo. Tempo de reconciliação e penitência. Disso restou o costume da imposição  de cinzas na quarta-feira em que inicia a quaresma.
Foram apresentadas as comemorações da Ascensão e de Pentecostes. Estava formado o Ciclo Pascal. Nessa época é definido no Ocidente o dia do Natal. Estava se formando o Ciclo de Natal. Estes dois ciclos festivos são as colunas mestras do Ano Litúrgico.
Na idade média são introduzidas as seguintes festas dogmáticas: Santíssima Trindade (1000), Corpus Christi (1246), Sagrado Coração de Jesus (1756) e Cristo Rei (1925). Além disso, Maria e os santos também têm seu lugar na liturgia. Desde muito cedo os cristãos veneravam aqueles que pelo martírio haviam se tornado testemunhas de Cristo. Desde o Século II São Policarpo de Esmirna já era venerado na liturgia. Depois vieram os apóstolos e todos os que haviam sido perseguidos por causa do nome de Jesus.  Enfim, o centro e a fonte de todo o Ano Litúrgico é o mistério pascal de Jesus Cristo.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Explicando o Calendário Litúrgico - Parte 2

NATAL
O tempo litúrgico do Natal inicia-se dia 24 de dezembro e termina com a festa do Batismo do Senhor, uma data móvel, isto é, que varia de ano para ano.
Neste período, celebra-se duas grandes solenidades: o Natal e a Epifania. E ainda duas festas muito importantes: Sagrada Família e Santa Maria Mãe de Deus.
No Natal (25 de dezembro) comemora-se a vinda do Filho de Deus ao mundo, Jesus Cristo, para a salvação dos seres humanos. Na solenidade da Epifania (Manifestação de Jesus aos gentios, nomeadamente aos Reis Magos - Fonte), lembra-se como essa salvação, foi manifestado a todos os seres humanos, representados pelos santos reis.
Como a celebração do Natal dura oito dias, costuma-se falar em “oitava do natal” a festa da Sagrada Família convida as famílias cristã a viverem no amor e respeito, com Jesus, Maria e José e a festa da Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro, que também e o dia Mundial da Paz) relembra a maternidade de Maria. Encerrando o tempo litúrgico do Natal, celebra-se o Batismo de Jesus, evocando o dia em que Jesus foi batizado no rio Jordão por João Batista.
O Natal é um tempo de grande alegria para a Igreja e para todos os cristãos. Procure, então, festejar o Natal pensando no verdadeiro significado dessa festa: o aniversario de Jesus. É o Menino Jesus que deve ser, portanto, o centro de toda festa não e a figura do Papai Noel, ou a preocupação com presentes, enfeites e outras coisas que às vezes deturpam o sentido do Natal.
Aproveite também para fazer, antes do Natal, uma novena em casa ou na igreja, com sua família e seus amigos, pedindo ao Menino Jesus a graça de um novo ano cheio de saúde, paz e um bom trabalho para você na comunidade.




Explicando o Calendário Litúrgico - Parte 1

Revivendo anualmente todo o Mistério da Salvação, centrado em Jesus Cristo

Através do ano litúrgico, revivemos anualmente todo o Mistério da Salvação, centrado em Jesus Cristo, o Messias e Filho de Deus. Ano Litúrgico é o Calendário Religioso da Igreja Católica. Contém a data dos acontecimentos da história da salvação. Não coincide com o Ano Civil.
O ano civil começa no dia 01 de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O ano escolar começa, geralmente no mês de fevereiro, e termina no mês de novembro. Assim também temos o ano litúrgico, que é o "calendário" oficial da Igreja Católica: inicia-se 04 domingos antes do Natal e termina 04 domingos antes do Natal do próximo ano.

O Calendário litúrgico da Igreja Católica Apostólica Romana foi feito para cobrir todo o ano Cristão, abordando passagens bíblicas considerando as duas principais celebrações cristãs: o Natal e a Páscoa.

Conforme o Calendário abaixo, terminamos o primeiro período do Ano Litúrgico no domingo do dia 18/12 composto pelos 4 domingos do Advento, para iniciarmos as Celebrações de Natal - A Chegada de Cristo (e não do Papai Noel), por 8 dias.



Bibliografias:
Ano Litúrgico. Disponível em: http://www.cantodapaz.com.br/blog/2008/12/07/ano-liturgico-cores/(acessado em 21/11/2011)
Ano Litúrgico. Disponível em: http://parquiasopauloapstolo.blogspot.com/2010/11/ano-liturgico.html#comment-form (acessado em 21/11/2011)
Ano Litúrgico. Disponível em: http://www.santuariopenapolis.com.br/vnoticias.php?noCodigo=27 (acessado em 21/11/2011)
Ano Litúrgico. Disponível em: http://wandersonlopesoudjsacredfamily.blogspot.com/2010/12/ano-liturgico.html (acessado em 21/11/2011)
Ano Litúrgico. Disponível em: http://semeandocatequese.blogspot.com/2009/11/ano-liturgico.html (acessado em 21/11/2011)


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Final de Ano

A Paz de Cristo a Todos os Irmãos e Irmãs,

Em nome deste momento tão bonito que estamos vivendo e que deveria durar o ano todo, estou publicando a humilde mensagem de um amigo que me enviou esta semana com o desejo de que fosse publicado ao mundo inteiro se fosse capaz, sendo assim, segue:


Amigos,

Chegamos a mais um final de ano.

Já não importa se as coisas deram certo ou não.Mentalmente já temos traçada toda a nossa conduta para o ano que virá.Todos temos,sem excessão.

Estaremos ao finalzinho do ano tomados pelos compromissos das compras,dos presentes,das festas,das confraternizações,dos planos de férias,etc,etc,etc.

Interessante é fazer uma pesquisa começando por nós mesmos,e em seguida com as pessoas de nossa casa(principalmente os filhos,se tiver)depois vizinho,amigos e,observarmos o que cada um tem a dizer sobre o que motiva este corre-corre e esta vontade de festar que acomete a todos.

Talvez você se surpreenda,pois é possível que o aniversário de nascimento de Jesus Cristo seja pouco ou nunca citado,e não minta se você também esqueceu.

Lamento ter escrito e  enviado isto a você,mas caramba,como nos distanciamos do propósito.Imagine no seu aniversário ninguém te cumprimentar.Nem filhos,nem esposa,nem amigos.Todos  perto de você mas falando de assuntos alheios a você e fazendo referências a valores,sabores,odores,lugares e de você nem "tchum".Pare por um momento e imagine isso de verdade(e não diga que não se importa)e avalie seus sentimentos.

Pois é,estamos distantes da palavra de paz,de fraternidade,de respeito e até de amor.

Não sou tão devoto assim,mas na véspera do dia de natal,à noite,onde você estiver,tente pedir a todos um momento de silencio,e indique alguém para fazer uma oração e proferir algumas palavras em honra ao aniversariante.

Não,não se entristeça com o resultado pois ainda terás cinco ou seis dias para repensar o ano que está vindo.


Faça do ano que está vindo um bom ano desde já,

do amigo

Edson Bertan 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Jornada Mundial da Juventude Rio2013

Pontifício Conselho para os leigos confirma datas para a JMJ Rio 2013

Foi confirmada hoje, em Roma, a data da Jornada Mundial da Juventude Rio2013. Conforme o jornal vaticano L’Osservatore Romano já havia mencionado, o encontro será de 23 a 28 de julho de 2013, informou o site oficial do evento www.rio2013.com.
O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, divulgou a novidade por meio de seu twitter.
Segundo a nota lançada neste 13 de dezembro no site da JMJ, as datas foram oficializadas durante a reunião entre o Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), que é o Comitê Organizador Central da Jornada, e a comissão do Comitê Organizador Local (COL) do Rio, que ontem chegou a Roma.
Estão participando pelo COL o presidente da comissão e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, os dois bispos auxiliares que acompanham mais diretamente a Jornada, Dom Antônio Augusto Dias Duarte e Dom Paulo Cezar Costa, monsenhor Joel Portella Amado, da coordenação geral, e os padres Márcio Queiroz, responsável pela Comunicação, e Renato Martins, responsável pelos Atos Centrais.
Entre as questões que estão sendo tratadas está também a escolha da logomarca da JMJ Rio2013, que em breve será anunciada após um concurso que recebeu propostas de logomarcas de vários países do mundo.
A comissão retorna ao Rio amanhã e está prevista uma reunião de todos os setores do Comitê para que seja apresentado o que foi ratificado e o que foi retificado do documento de trabalho do COL, que contem os projetos de cada setor.
JMJ
A Jornada Mundial da Juventude é um encontro internacional de jovens para celebrar a mensagem de Jesus Cristo. Idealizada pelo beato João Paulo II, o encontro dura aproximadamente uma semana. A última edição da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu cerca de dois milhões de jovens do mundo inteiro.
O Brasil já vive o clima da Jornada, com a peregrinação da Cruz dos jovens e do Ícone de Nossa Senhora no Brasil. Os símbolos da JMJ percorrerão todas as dioceses brasileiras e os países do Cone Sul em preparação para a JMJ Rio2013.
Para acompanhar de perto o trajeto da cruz, a JMJ Rio2013 lançou o aplicativo “Siga a Cruz” para tablets,  Iphone e android. Também em preparação a este grandioso evento, está em andamento o Concurso para a escolha da letra do Hino da JMJ Rio2013 que, assim como a Logo, formam a identidade do evento.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Formação para a 1a Eucaristia na Paróquia São Vito

A Paz de Cristo esteja com Todos,

Dia 03/12/2011 foi a formação para a 1a Eucarístia na Paróquia São Vito, o que reuniu todas as comunidades numa grande festa para receber os novos pequenos cristãos que são o presente para um futuro grandioso em Cristo.
Vejam algumas fotos no algum da comunidade e leiam a postagem que fizemos em homenagem aos catequistas esta semana aqui no Blogger.

Aguardamos comentários e se tiverem fotos e quiserem enviar estaremos publicando.


Aguardamos todos os novos Cristãos para o Grupo de Perseverança em Cristo em 2012!!!
Pais, façam a inscrição de seus filhos da secretaria, será com muita felicidade que os receberemos para continuar esta caminhada!

ECO - Último encontro de 2011

A Paz de Cristo esteja com Todos,

A ECO terminou, mas deixou muitos ensinamentos sobre o Querigma, postamos em 2011 texto e fotos, sendo assim, como não vamos postar todo conteúdo apresentado, vou resumir num dos pontos que considerei essencial, que diz que a Catequese é:


1º Ensinar a Orar
2º Ensinar a levar e a como Ler a Bíblia
3º Ensinar o Conteúdo Bíblico
4º Ensinar sobre a Igreja Católica (missa, eventos, etc).


Acredito que com isto podemos ser catequistas melhores com bases fortes, considerando que o principal é a Fé.


Um obrigado especial em nome de todos os catequistas da Paróquia São Vito ao Pe. Emerson.

Fotos:

Vejam as demais no link a direita no site de fotos da Paróquia no Picasa.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Homenagem aos Catequistas da 1a Eucaristia


À todas as comunidades da Paróquia São Vito, N.s. de Fátima, Mãe Peregrina, Sagrada Família, São Francisco, São Pedro e Paulo e São Vito.

Fica apenas um singelo verso,
Não é o mais bonito do Universo,
É em reconhecimento ao seu serviço,
Você é especial, lembre-se sempre disso.

O seu maravilhoso gesto de amor,
Chegou até Nosso Senhor,
É um orgulho ter você como catequista,
De pessoas de bom coração, tu estás na lista.

Obrigado por tudo mesmo,
Seu trabalho não ficou a esmo,
De gente assim como você é,
Repleto de amor e de fé,
É que o mundo precisa ter,
Aquele que sabe o que fazer,
E serve com amor e prazer,
O difícil é agradecer.

Com este singelo verso, nós agradecemos à todos os catequistas que se dedicaram durante este dois anos, preparando estas crianças, e o trabalho não termina, contamos com todos para o próximo ano com novas turmas. Que o menino que vem neste natal, juntamente com sua mãe Maria, derrame sobre vocês e suas famílias muitas bênçãos e graças.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Blogger: JAC - Jovens Amigos em Cristo

A Paz esteja com Todos,

Mais um vez os Jovens se antecipam, frente a tecnologia e a um novo despertar para uma vida digna e vitoriosa como Amigos em Cristo, diante de uma comunidade que só tende a ficar cada vez melhor e maior.

Assim, os jovens JAC lançaram recentemente seu Blogger que com prazer a Catequese divulga como sinal de um Presente glorificante e um futuro cheio de Fé e Esperança, Força e Vontade, Justiça e Bondade, Sinceridade, Verdade e todos os adjetivos que possam nos deixar mais próximos de Cristo.

Link: http://jovensamigosemcristojac.blogspot.com/

Visitem, prestigiem, comentem.

A resposta para tudo é Cristo e no blogger dos Jovens Amigos em Cristo encontraremos muito do que suas palavras e espirito reflete em nós, em cada um, em forma de música, de louvor, de respeito, de Missão que cada um busca em cada Missa que participam e se alimentam para continuar sem cair diante das tentações que constantemente, a cada vez que saimos da Igreja parece esperar pelos fracos, mas estaremos lá também para auxiliar que todos fiquem de pé para continuar e de joelhos somente diante de Jesus.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CRISTO REI - Ano Litúrgico, Ano Novo: o que é isso?




Muitos católicos ficam confusos, quando no último domingo do mês de novembro, na Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, a Igreja anuncia que este será o último domingo daquele ano e que no domingo seguinte começaremos um novo ano litúrgico.
Isto acontece porque o ano litúrgico tem uma contagem diferente do ano civil.  Iniciamos o ano litúrgico, dentro da Igreja, com o primeiro domingo do advento.  A partir de então, as leituras são lidas durante as Santas Missas de acordo com o ano que está em curso.

continua no próximo post com publicação de Enquete para todos participarem... Fiquem com Deus.

Tema Final: CONFISSÃO: PORQUE ME CONFESSAR?

                O coração do homem apresenta-se pesado e endurecido. É preciso que Deus dê ao homem um coração novo. “Converte-nos, a ti, Senhor, e nos converteremos” (Lm 5,21).

Confessar-se não basta!

                Suportando pacientemente os sofrimentos e as provas de todo tipo, o cristão deve esforçar-se para aceitar, como uma graça, essas penas temporais do pecado; deve aplicar-se, por meio de obras de misericórdia e de caridade.

Antes da confissão

                Como fazer o exame de consciência?
               
                Pense:
                 AMOR DE DEUS
                “Amarás o Senhor teu Deus com todo teu coração.” (Dt 6,5)          
                AMOR AO PRÓXIMO
                “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.” (Jô 15,12)
               AMOR A SI MESMO
“Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai...” (MT 5,48)

Durante a confissão

                Depois de preparar-se para a confissão com a oração e o exame de consciência, aguarde pacientemente sua vez, invocando para si e para o próximo a luz do Espírito Santo e a graça de uma conversão radical.
               
Aproximando-se do sacerdote:
                               Faça o sinal da cruz
O penitente pode escolher confessar-se com ou sem confessionário, ficar de joelhos ou sentado (onde houver possibilidade).
Então, pode iniciar a confissão dizendo:
                               “Abençoa-me padre, eu pequei”.

Em seguida, diz com a maior precisão possível:
o tempo transcorrido desde a última confissão,
seu estado de vida(celibatário, casado, viúvo, estudante, consagrado, noivo ou namorado...) e
se cumpriu a penitência recebida na última confissão

Segue-se a partir daí a confissão dos pecados, com simplicidade e humildade, expondo os fatos que são transgressões da lei de Deus e que intensamente pesam na consciência.
São confessados primeiro os pecados graves ou mortais, segundo sua espécie e número, sem perder-se em detalhes e sem diminuir a própria responsabilidade.
Para se obter um aumento da graça e força no caminho da imitação de Cristo, confessam-se também os pecados veniais.
Em seguida, disponha-se a acolher os conselhos e advertências do confessor aceitando a penitência proposta.
O penitente reza o ato de contrição e o sacerdote pronuncia a fórmula de absolvição.
                Ato de Contrição 1
Meus Deus, eu me arrependo de todo o coração de vos ter ofendido, porque sois tão bom e amável. Prometo, com a vossa graça, esforçar-me para ser bom. Meu Jesus, misericórdia!
                               Ato de Contrição 2
Meu Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre toda as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, ter vos ofendido; pesa-me também ter perdido o céu e merecido o inferno; e proponho firmemente, ajudado com o auxílio de vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amem.
                No final, o penitente despede-se do sacerdote respondendo à sua saudação: “Demos graças a Deus” e então permanece um pouco na Igreja agradecendo ao Senhor.

Após a confissão

                Escute a palavra de Deus para (depois) receber em si a graça do alimento eucarístico. São pedidas determinadas disposições da alma:
               
                É preciso estar na graça de Deus
               
                Mesmo se o Corpo e Sangue de Cristo são dados para remissão dos pecados, devemos recordar-nos que o sacramento instituído para remissão de todos os pecados (e não só dos pecados mortais) é a confissão, a graça que flui daí tem uma eficácia especial da purificação e de sustento no esforço de reparação e de progresso. Por isso a comunhão exige uma confissão recente.

                Necessita-se saber e acreditar que o que se vai receber é o Corpo de Cristo

                Por isso quando nos é dado o “Corpo de Cristo” respondemos “Amém” como expressão da própria fé.

                Observar o Jejum Eucarístico

                Isso significa abster-se dos alimentos, bebidas (com exceção de água), balas, cigarro... pelo menos  uma hora antes da comunhão.

ACOLHER A PALAVRA

                “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jô 13,34-35)
                “Não julgueis, e não sereis julgados. Pois com o mesmo julgamento com que julgardes os outros sereis julgados” (MT 7,1-2ª).
                “Mas, se vós não perdoardes aos outros, vosso Pai também não perdoará as vossas faltas” (MT 6,15)


Fonte: Confessar-se. Como? Porque? Editora Canção Nova. 13º Ed. São Paulo, 2010.